Conjuntivite é a inflamação da membrana externa do globo ocular (o branco dos olhos) e no interior das pálpebras. Os principais sintomas da conjuntivite são vermelhidão nos olhos, coceira e olhos lacrimejantes; e, em geral, ataca os dois olhos, dura até 15 dias e não costuma deixar sequelas.
Como acontece a transmissão da conjuntivite?
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes (poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.).
A mais comum delas é a conjuntivite alérgica ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar. A conjuntivite pode ser causada, também, por vírus e bactérias. Nestes casos, a conjuntivite é contagiosa e pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos, com a secreção ou com objetos contaminados.
Sintomas
Um dos sintomas de conjuntivite mais marcantes é a vermelhidão nos olhos. Além disso, ela pode apresentar outras características. Veja as principais abaixo:
· Olhos lacrimejantes; · Pálpebras inchadas; · Secreção purulenta (conjuntivite bacteriana); · Sensação de areia ou de ciscos nos olhos; · Secreção esbranquiçada (conjuntivite viral); · Coceira; · Fotofobia (dor ao olhar para a luz); · Visão borrada; · Pálpebras grudadas ao acordar.
Sintomas como febre e dor de garganta podem surgir em alguns casos, o que sugere a presença do adenovírus no organismo.
Diagnóstico
A conjuntivite é diagnosticada através de um exame oftalmológico usando a lâmpada de fenda (uma fonte de luz de alta intensidade que pode ser focada para brilhar como uma fenda).
É usada em conjunto com um microscópio e facilita a observação das estruturas frontais do olho humano, que incluem pálpebra, esclera, conjuntiva, íris, cristalino e córnea.
Em alguns casos o diagnóstico pode ser feito também por meio de coleta da secreção para exames.
Fatores de risco
O fator de risco mais comum é colocar as mãos sujas e/ou contaminadas nos olhos. Além disso, existem doenças que podem predispor o indivíduo à conjuntivite, como herpes, doenças autoimunes ou virais.
Por fim, a baixa imunidade também pode favorecer no surgimento da conjuntivite. Outros fatores de risco são:
· Exposição a algo para o qual você é alérgico (conjuntivite alérgica); · Exposição a alguém infectado com a forma viral ou bacteriana da conjuntivite; · Uso de lentes de contato, especialmente prolongado.
Tratamento
Como tratar a conjuntivite?
O tratamento da conjuntivite é determinado pelo agente causador da doença. Veja como tratar cada tipo:
Conjuntivite viral
Não existem medicamentos específicos e o tratamento foca em amenizar os sintomas de conjuntivite.
Conjuntivite bacteriana
O tratamento inclui a indicação de um colírio antibiótico, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Conjuntivite alérgica
Em qualquer quadro alérgico, ocular ou não, o primeiro passo é orientar o paciente que a doença é crônica, recorrente, e deve-se tomar algumas medidas para diminuir a intensidade e a frequência das crises, como:
· Não coçar os olhos; · Evitar o acúmulo de pó em cortinas, carpetes, bichos de pelúcia; · Varrer a casa com auxílio de pano úmido para não levantar a poeira, entre outras medidas preventivas; · Fazer compressas geladas, o que alivia muito os sintomas alérgicos;
Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da conjuntivite.
Qualquer que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde.
Buscando ajuda médica
Existem diversas condições que podem causar vermelhidão no olho, provocando dor nos olhos, sensação de que algo está preso em seus olhos, visão turva e sensibilidade à luz. Se você tiver esses sintomas, procure um especialista com urgência.
Faça uma consulta com o seu médico se detectar quaisquer sinais ou sintomas que podem indicar conjuntivite. A conjuntivite pode ser altamente contagiosa, especialmente duas semanas após os sinais e sintomas começarem.
Fonte: Minha Vida